"LOUCOS COMO EU VIVEM POUCO,MAS VIVEMOS COMO QUEREMOS!"

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

-DIA NACIONAL DAS ARTES.

A arte nasceu com o homem.
Com a arte o homem conseguiu
transformar
o movimento em dança,
o grito em canto, e reproduzir pela imagem

e pelo gesto as coisas que sente
e a emoção que contempla.


A presença da arte numa obra
se nota quando através dela

o artista nos comunica os seus temores,
anseios e esperanças e
quando
ela estabelece uma relação profunda
entre o homem e o mundo,

exprimindo uma realidade interior
mais intensa e não menos significativa

do que a exterior que captamos
através dos sentidos.
Criar arte e amá-la
foi privilegio de todos os povos,

raças, crenças, épocas, meridianos e culturas.

Por tudo isso, e muito mais,
as artes têm um valor imenso,

inestimável em todo o mundo,
e são ensinadas em todas
as
escolas públicas dos países desenvolvidos.


No Brasil, as artes(música, teatro, dança, etc.)
só foram motivo de preocupação
das autoridades ligadas à educação pública

no século XX. As leis 4024 de l961,
a 5692 de 1971 e a 9.394 de 1996

se preocuparam com o ensino da arte
nas escolas e instituíram o ensino

das quatro linguagens de artes
(artes plásticas ou artes visuais
teatro, música, dança).


Com isto, acertaram plenamente,
pois a meta principal do ensino da arte é:

1) o desenvolvimento do aluno
nas quatro linguagens de artes;

2) o crescimento de sua autonomia
e a capacidade inventiva,
sempre
levando em conta os valores e
sentidos do seu universo cultural.

No entanto, em todo este espaço de tempo,
houve um descompasso
entre a
realidade das escolas e as inovações

pretendidas pelas instâncias regulamentadoras.

O poder público que tem a tarefa
de coordenar a política nacional de educação

sempre deixou a desejar no que
se refere ao investimento em políticas

que priorizassem a formação do professor
nas quatro linguagens da arte.

Não investiu também no fornecimento
de material de apoio e espaços

de intimidade propícios à relação
do aluno com as coisas e consigo mesmo.

A arte precisa de um ambiente que impele
à curiosidade, que leve o aluno

a absorver do particular ao essencial,
a descontrair para criar.

É preciso valorizar os aspectos educativos
contidos no universo da arte,

porque ela contém em si muitos
componentes pedagógicos.


Apesar das escolas públicas procurarem
se adaptar à orientação da Lei 9.394

e com os Parâmetros Curriculares Nacionais,
há deficiência no ensino da arte

em quase todo o Brasil. Com isso, as
atividades com as artes nas escolas públicas

traduzem-se em técnicas de trabalhos
artísticos em fundamentação teórica que

apresente a arte enquanto linguagem
contextualizada historicamente.

Isto é grave porque atualmente muitas
mudanças ocorreram na
maneira de apreciar a arte.


Sua forma de expressão diversificou-se:
ela está no filme, no anuncio de jornal,
na TV,
na publicidade, no desenho industrial.
As artes visuais
(artes plásticas, artes gráficas,
vídeo, cinema, fotografia, arte de computador)

indicadas pela Lei 9.394, as mais apreciadas
atualmente, e mais úteis do ponto de vista econômico,

não poderiam jamais deixar de ser ensinadas
corretamente nas escolas públicas.


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