"LOUCOS COMO EU VIVEM POUCO,MAS VIVEMOS COMO QUEREMOS!"

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

-NA PELE DE UMA VAMPIRA.

Quando a noite vem só e fria
Eu fico a imaginar o infinito
Desta minha curta vida
Que promete ser distante.

A fome por um ser fresco
Apodera-se da minha mente
Mas a pena de tirar uma vida
Instala-se neste meu coração ainda quente.

A necessidade choca com a ética
A solidão mórbida submerge
Tenho nas minhas mãos
O poder de dar vida eterna.
Mas será justo dar vida já morta?

A eternidade é sedutora
Mas o poder de sentir amor é vida
E esta vida insanguina que levo é já morte.

Muitos são aqueles que me pedem vida.
Mas que vida posso eu dar se já sou cinza?
O desejo de ter alguém para partilhar o mundo
É grande , forte mas egoísta.

Estas noites de cinza fúnebre
Que assombram e seduzem olhares curiosos
Sasseiam meu ser com sede de vida fresca
Mas a vítima perfeita ainda não encontrei.

Alguém com o mesmo sentimento atroz
Que tenha sede de infinito ...
Tenho a eternidade para o procurar

Mas tenho a incerteza se ele existirá!
(Ana Patrícia)

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