"LOUCOS COMO EU VIVEM POUCO,MAS VIVEMOS COMO QUEREMOS!"

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

-CAVEIRA.

Olhos que foram olhos, dois buracos
Agora, fundos, no ondular da poeira…
Nem negros, nem azuis e nem opacos.
Caveira!

Nariz de linhas, correções audazes,
De expressão aquilina e feiticeira,
Onde os olfatos virginais, falazes?!
Caveira! Caveira!

Boca de dentes límpidos e finos,
De curve leve, original, ligeira,
Que é feito dos teus risos cristalinos?!

Caveira! Caveira! Caveira!
(Cruz e Souza)

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