A vida é um conceito muito amplo e
admite diversas definições.
Pode-se referir ao processo em curso
do qual os seres vivos são uma parte;
ao espaço de tempo entre a concepção
e a morte de um organismo;
a condição duma entidade que
nasceu e ainda não morreu;
e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo.
Metafisicamente, a vida é um processo constante
de relacionamentos.
A VIDA:
Como é que sabemos se uma dada
entidade é ou não um ser vivo?
Seria relativamente simples avançar
um conjunto prático de critérios
se nos limitássemos à vida na
Terra tal como a conhecemos,
mas mal abordamos questões
como a origem da vida na Terra,
ou a possibilidade de vida extraterrestre,
ou o conceito de vida artificial,
torna-se claro que a questão é fundamentalmente
difícil e comparável em muitos aspectos
ao problema da definição de inteligência.
UMA DEFINIÇÃO CONVENCIONAL-BIOLÓGICA:
Por mais simples que possa parecer,
ainda é muito difícil para os cientistas
definirem vida com clareza.
Muitos biólogos tentam a definir como um
"fenômeno que anima a matéria".
De um modo geral, considera-se tradicionalmente
que uma entidade é um ser vivo se exibe
todos os seguintes fenômenos pelo menos
uma vez durante a sua existência:
1. Crescimento, produção de novas células
2. Metabolismo, consumo, transformação e
armazenamento de energia e massa;
crescimento por absorção e reorganização de massa;
excreção de desperdício.
3. Movimento, quer movimento
próprio ou movimento interno.
4. Reprodução, a capacidade de gerar
entidades semelhantes a si própria.
5. Resposta a estímulos, a capacidade de avaliar
as propriedades do ambiente que a rodeia
e de agir em resposta a determinadas condições.
Estes critérios têm a sua utilidade,
mas a sua natureza díspar torna-os insatisfatórios
sob mais que uma perspectiva; de facto,
não é difícil encontrar contra-exemplos,
bem como exemplos que requerem maior elaboração.
Por exemplo, de acordo com os critérios citados,
poder-se-ia dizer que:
* O fungo tem vida (facilmente remediado pela
adição do requisito de limitação espacial,
ou seja, a presença de alguma estrutura que
delimite a extensão espacial do ser vivo,
como por exemplo a membrana celular,
levantando, no entanto, novos problemas
na definição de indivíduo em organismos
como a maioria dos fungos e certas plantas herbáceas).
* As estrelas também poderiam ser consideradas seres vivos, por motivos semelhantes aos do fungo.
* Mulas e outros híbridos do tipo não são seres vivos,
porque são estéreis e não se podem reproduzir,
o mesmo se aplicando a humanos estéreis ou impotentes.
* Vírus e afins não são seres vivos porque
não crescem e não se conseguem reproduzir
fora da célula hospedeira, mas muitos
parasitas externos levantam problemas semelhantes.
Se nos limitarmos aos organismos terrestres,
podem-se considerar alguns critérios adicionais:
1. Presença de componentes moleculares como hidratos de carbono,
lípidios, proteínas e ácidos nucleicos.
2. Requisito de energia e matéria para manter o estado de vida.
3. Composição por uma ou mais células.
4. Manutenção de homeostase.
5. Capacidade de evoluir como espécie.
Toda a vida na Terra se baseia na química
dos compostos de carbono, dita química orgânica.
Alguns defendem que este deve ser o caso
para todas as formas de vida possíveis no universo;
outros descrevem esta posição como
o chauvinismo do carbono.
admite diversas definições.
Pode-se referir ao processo em curso
do qual os seres vivos são uma parte;
ao espaço de tempo entre a concepção
e a morte de um organismo;
a condição duma entidade que
nasceu e ainda não morreu;
e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo.
Metafisicamente, a vida é um processo constante
de relacionamentos.
A VIDA:
Como é que sabemos se uma dada
entidade é ou não um ser vivo?
Seria relativamente simples avançar
um conjunto prático de critérios
se nos limitássemos à vida na
Terra tal como a conhecemos,
mas mal abordamos questões
como a origem da vida na Terra,
ou a possibilidade de vida extraterrestre,
ou o conceito de vida artificial,
torna-se claro que a questão é fundamentalmente
difícil e comparável em muitos aspectos
ao problema da definição de inteligência.
UMA DEFINIÇÃO CONVENCIONAL-BIOLÓGICA:
Por mais simples que possa parecer,
ainda é muito difícil para os cientistas
definirem vida com clareza.
Muitos biólogos tentam a definir como um
"fenômeno que anima a matéria".
De um modo geral, considera-se tradicionalmente
que uma entidade é um ser vivo se exibe
todos os seguintes fenômenos pelo menos
uma vez durante a sua existência:
1. Crescimento, produção de novas células
2. Metabolismo, consumo, transformação e
armazenamento de energia e massa;
crescimento por absorção e reorganização de massa;
excreção de desperdício.
3. Movimento, quer movimento
próprio ou movimento interno.
4. Reprodução, a capacidade de gerar
entidades semelhantes a si própria.
5. Resposta a estímulos, a capacidade de avaliar
as propriedades do ambiente que a rodeia
e de agir em resposta a determinadas condições.
Estes critérios têm a sua utilidade,
mas a sua natureza díspar torna-os insatisfatórios
sob mais que uma perspectiva; de facto,
não é difícil encontrar contra-exemplos,
bem como exemplos que requerem maior elaboração.
Por exemplo, de acordo com os critérios citados,
poder-se-ia dizer que:
* O fungo tem vida (facilmente remediado pela
adição do requisito de limitação espacial,
ou seja, a presença de alguma estrutura que
delimite a extensão espacial do ser vivo,
como por exemplo a membrana celular,
levantando, no entanto, novos problemas
na definição de indivíduo em organismos
como a maioria dos fungos e certas plantas herbáceas).
* As estrelas também poderiam ser consideradas seres vivos, por motivos semelhantes aos do fungo.
* Mulas e outros híbridos do tipo não são seres vivos,
porque são estéreis e não se podem reproduzir,
o mesmo se aplicando a humanos estéreis ou impotentes.
* Vírus e afins não são seres vivos porque
não crescem e não se conseguem reproduzir
fora da célula hospedeira, mas muitos
parasitas externos levantam problemas semelhantes.
Se nos limitarmos aos organismos terrestres,
podem-se considerar alguns critérios adicionais:
1. Presença de componentes moleculares como hidratos de carbono,
lípidios, proteínas e ácidos nucleicos.
2. Requisito de energia e matéria para manter o estado de vida.
3. Composição por uma ou mais células.
4. Manutenção de homeostase.
5. Capacidade de evoluir como espécie.
Toda a vida na Terra se baseia na química
dos compostos de carbono, dita química orgânica.
Alguns defendem que este deve ser o caso
para todas as formas de vida possíveis no universo;
outros descrevem esta posição como
o chauvinismo do carbono.
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